Quem somos

A QQU2 nasceu em 15 de abril de 2007. A princípio com o objetivo de criar uma Cia. de Dança que trabalhasse em uma perspectiva profissional, porém, foi mais além, desenvolvendo mostras de dança e atividades formativas que contribuem para o desenvolvimento artístico e cultural de Petrolina/PE. Desse modo, a Cia. mantém há 16 anos um trabalho sistemático de dança contemporânea realizando projetos artísticos que buscam e discutem modos economicamente e ecologicamente sustentáveis, nesse sentido, a QQU2 tem desenvolvido uma gestão colaborativa, buscando por meio de editais e colaboração de outros grupos artísticos da cidade, fomentos e parcerias para realizar oficinas, seminários, festivais e montagem de espetáculos.

A QQU2 já ultrapassa uma década e desde então vem contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento da Dança na região do Vale do São Francisco, já que através de seus festivais e mostras contribui para a economia da cultura na cidade, como também, na produção simbólica, uma vez que, poeticamente desenvolve um trabalho em dança contextualizado arquitetando jeitos de trabalho híbridos que aliam ética, estética e política.

Nos últimos anos, têm investigado de que maneira a Arte produzida na região do Vale do São Francisco desenvolve metodologias decoloniais de ruptura com as imposições e opressões históricas que atuam sob a região, para tal, pesquisa cosmologias, resistências, estéticas, historicidades e memórias acerca desse território tentando, assim, para a produção de outras imagens de sertão.

Já produziu os espetáculos: Vire ao Contrário (2007), De Dentro (2010), Aluga-se um Coração (2011), Deixar Ir (2011), Para Sempre Teu (2013), Caio (2015), Onde Ele Anda É Outro Céu (2015), Humano (2016), Cavalo (2020) e Pedra de Fogo (2023). Faz a gestão, produção e curadoria da Mostra 14 de Dança que é realizada todos os anos desde 2010. Já realizou as pesquisas Espumas e Bolhas: as Relações Afetivas na Contemporaneidade Líquida (2010), O Homem Que Dança: A Presença do Corpo Masculino na Dança Contemporânea e atualmente desenvolve a pesquisa Corporeidades Ribeirinhas (2022 – ) em que busca construir metodologias de criação contracoloniais.